sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A história de uma publicação muito especial: a Fundamentum 96

A Editora da Universidade Estadual de Maringá (Eduem), promoveu, no dia 2 de outubro (sexta-feira), numa solenidade, o lançamento das publicações da Eduem de 2014-2015.
Entre elas estava o volume da coleção fundamentum: "Práticas e aprendizagens coletivas no Pibid Geografia da Uem", organizado pelos Professores Leonardo Dirceu de Azambuja e Elza Y. Passini.

Você pode adquirir seu exemplar na própria EDUEM, ou pelo site ( http://www.eduem.uem.br/). Fica a dica!
A seguir, um relato de um dos organizadores, Prof. Dr. Leonardo Dirceu de Azambuja, professor coordenador do sub-projeto PIBID - Geografia da UEM.


         "Práticas e aprendizagens coletivas no Pibid Geografia da UEM é o título da revista número 96 da Coleção Fundamentum publicada em 2014 pela Editora da Universidade Estadual de Maringá. É uma publicação singular pelo conteúdo, mas também, pela forma da sua elaboração. As palavras práticas e aprendizagens coletivas são significativas na medida em que explicitam a trajetória de elaboração dos artigos publicados. Os artigos são assinados por autores, porém, estes não estavam só. Eles sistematizaram o trabalho de muitos outros pibidianos, e de professores e alunos das escolas parceiras, no caso, o Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá (CAP) e o Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal. 
A concepção de método incentivada pela professora Elza Passini, então Coordenadora do Pibid UEM, oportunizava o envolvimento do grupo em discussões e ações coletivas, tal como consta do texto introdutório da publicação: “Nossa aprendizagem seria intensa por meio de trabalhos coletivos promovidos pelos momentos de circulação das pessoas e das ideias para troca de dúvidas, reflexão sobre as perguntas, circunstâncias encorajadoras para exposição de detalhes, dúvidas. Adotamos como princípio, incentivar a autonomia e a ousadia, superar as discussões em torno de problemas desgastados, propor um desafio que desconsiderasse fronteiras de tempo e espaço. ” Assim, todos foram parceiros superando distâncias hierárquicas sem deixar de cumprir a sua parte enquanto estudantes das escolas e da licenciatura, ou como professor(as) supervisoras e ou coordenadores.  
Nesse ambiente coletivo, nem sempre previsível e sem conflitos, tal como deve ser um processo de participação, gestaram-se proposições e ações agora sistematizadas nesta publicação. Todos os participantes deveriam sentir-se sujeitos dos avanços desencadeados nas trocas durante as reuniões, sem que a preocupação com a autoria provocasse uma competição no interior do grupo. ” É difícil avaliar, medir o grau de sucesso do ser sujeitos com autonomia intelectual e do sentimento de pertencimento do coletivo onde se faziam presentes. São caminhos onde não há chegadas definitivas e sim paradas para refletir, avaliar, reorganizar e seguir em frente. A publicação da Fundamentum 96 pode ter sido uma dessas paradas onde as lições são apreendidas enquanto recursos para os novos desafios que certamente aqueles pibidianos estarão agora vivenciando no mundo profissional ou de continuidade de estudos.   
A pratica de registrar as ações com a elaboração de diários mirava o objetivo de ação-reflexão-ação. A Alfabetização Cartográfica enquanto tema orientador das atividades foi ampliado para incluir o uso de instrumentos digitais, ou ainda, para envolver no trabalho questões da realidade da escola e do meio social, comunitário. Caminhou-se assim para uma Cartografia também temática. A realização desta publicação é parte dessa construção coletiva. A prática do registro mais o incentivo para a produção trabalhos acadêmicos apresentados em eventos científicos fizeram o trajeto deste produto.  
Na primeira parte, constam textos mais abrangentes relacionados com as práticas pedagógicas desenvolvidas. Os textos iniciais explicitam a proposta de elaboração do diário de aula como uma metodologia de registro e avaliação da experiência e de planejamento das novas práticas de ensino-aprendizagem. Na sequência, foram selecionados textos referidos ao tema da alfabetização cartográficaSão então abordados os mapas mentais associados com a tecnologia do Google Earth, a possibilidade interdisciplinar da Geografia e da Matemática no estudo da escala cartográfica, e ainda, a consciência ambiental, trabalhada por meio da alfabetização cartográfica. 
O foco da segunda parte está no recurso didático do jogo para o ensino da alfabetização cartográfica e da Geografiajogo caça ao tesouro, batalha naval e ou os jogos de tabuleiro foram recursos para elaborar material e praticar de forma lúdica com alunos a orientação espacial e a apropriação de conceitos da CartografiaFechando a segunda parte, tem-se o relato sobre o ensino das projeções cartográficas, por meio da qual produziram atividades didáticas com o uso de um globo iluminado como recurso didático. 
Esta produção acadêmica do subprojeto Pibid de Geografia da UEM inclui o desejo de comunicar mais do que o seu conteúdo em si. Quer ser também para os atuais pibidianos e demais licenciandos e ou professores da Educação Básica, especialmente os de Geografia, o horizonte de desafios e mudanças. Podemos criticar, avaliar, ver limitações nos textos elaborados, mas também, devemos reconhecer a prática pibidiana inovadora daquele grupo. Que a leitura da Fundamentum 96 nos contamine a todos para criar o novo, romper com rotinas, pensar e construir com ousadia a educação geográfica e cartográfica necessárias. "

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Jogo sobre sustentabilidade no Colégio Vital Brasil

Jogo como recurso didático para tratar da temática sustentabilidade no ensino de geografia: uma experiência com alunos do 8º ano do Colégio Estadual Vital Brasil, em Maringá, PR


O jogo produzido pelos bolsistas do Pibid focou a temática da sustentabilidade e buscou atender aos alunos do 8° ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vital Brasil em Maringá, Paraná, no segundo trimestre de 2015. Como recurso didático, o jogo de tabuleiro teve como objetivo fazer com que os alunos pudessem aprofundar seus conhecimentos sobre essa importante questão da atualidade.

       A atividade desenvolveu-se em cinco etapas:

  •  Primeiramente foram realizadas buscas bibliográficas na biblioteca virtual Capes, livros didáticos e acadêmicos.
  • No Segundo momento foi feita uma pesquisa para a obtenção de imagens que retratassem exemplos de sustentabilidade, por um lado e, de outro, a degradação ambiental; feito isso, se utilizou o SIG (corel) para a montagem do tabuleiro do jogo;.
  • A terceira etapa consistiu na elaboração das perguntas relacionadas ao tema proposto.
  •  Na quarta etapa foi realizada a plastificação do tabuleiro e das cartas com as perguntas. Foram produzidos 12 kits; 
  • A última etapa foi a aplicação do recurso em sala de aula e sua posterior avaliação. 
            
Após algumas aulas ministradas pela professora regente sobre o tema, o jogo: “corrida para um mundo sustentável”, foi apresentado aos alunos. Buscou-se, de forma breve, ressaltar a importância da temática da sustentabilidade para a conscientização da sociedade no contexto atual que vivemos.
Os alunos da classe selecionada foram orientados a se organizarem em grupos de quatro pessoas e, em seguida, foi realizada a explicação das regras para dar início á atividade.


Os alunos mostraram domínio dos conceitos e interesse na execução do jogo. Eles também destacaram alguns pontos pertinentes que fazem parte do cotidiano deles como, por exemplo, a importância do descarte correto do lixo.
 Para nós, integrantes do Pibid Geografia e futuros professores, o desenvolvimento da atividade propiciou o resgate da importância dos saberes pedagógicos, os quais constituem o domínio teórico e prático da didática, para assim obter a melhoria do processo ensino-aprendizagem em Geografia. 
Foi consenso entre os integrantes do Pibid Geografia do Colégio Estadual Vital Brasil que a utilização de recursos didáticos – e muito especialmente, os lúdicos – é uma estratégia que auxilia na renovação do ensino, possibilitando alternativas para que o professor dinamize suas aulas e sua forma de representar o conteúdo.
O tabuleiro, as cartas com as perguntas, bem como as regras, estão disponíveis para impressão na aba: recursos didáticos produzidos. Esperamos uma recepção criação do recurso didático e estamos com disposição para “ouvir” as críticas e sugestões dos leitores.  

Link para download das perguntas em PDF: 


Regras:






terça-feira, 10 de novembro de 2015

Apresentação de dados geográficos dos alunos do IEEM

No dia 18 de setembro de 2015 o grupo do Pibid, sob coordenação da professora Maria da Graça Lima, que nos orienta na Universidade Estadual de Maringá, juntamente com a professora Odete Maria Lanaro, que nos orienta no Instituto Estadual de Educação de Maringá, realizaram uma apresentação para o corpo docente e funcionários da escola, a partir dos dados coletados da ficha de matrícula dos alunos do ensino médio, período matutino, onde há o preenchimento de dados, como: residência dos alunos (cidade e bairro), problemas de saúde, dificuldade em disciplina, uso do transporte público, de entre outros.
Este levantamento se deu com 753 alunos, sendo que a escola contém 1763 alunos, foi usado o método de amostragem.  Com isso a pesquisa teve como objetivo identificar a origem dos estudantes do Instituto e algumas peculiaridades, a fim de mapear para facilitar a localização dos mesmos.
 Foto 01: Corpo docente e funcionários do Instituto de Educação de Maringá.
A partir dos dados levantados foi possível observar que a escola recebe alunos não só de Maringá como da região metropolitana, vindo de vários municípios como Floresta, Paiçandu, Marialva, Sarandi, entre outros. Outro ponto verificado com a análise das ocorrências de salas foi à identificação que em algumas turmas não há problemas evidentes e em outras a lista de ocorrências é mais significativa.
 Há um número considerável de fichas que não tinham informações solicitadas, isso dificulta o trabalho escolar por não ter o conhecimento total do aluno. Mesmo a ficha contendo dados importantes o grupo sugeriu que a instituição realizasse melhorias, tais como: a versão online da ficha, e acrescentar uma pergunta do por que o aluno estuda nesta escola. Após a apresentação foi aberto à discussão e percebemos a relevância do trabalho, pois muitos professores não tinham o conhecimento e até ficaram surpresos com o perfil dos alunos e alguns gargalos que a escola enfrenta.

Foto 02: Apresentação dos dados.



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Apresentação

Olá, bem-vindo ao blog do Pibid de Geografia da Universidade Estadual de Maringá - PR. Este é o nosso meio de comunicação e divulgação dos trabalhos desenvolvidos, como também um portal de dicas e sugestões sobre o mundo da educação geográfica. Nossas postagens abordarão temas de interesse aos educadores e alunos, instigarão discussões e reflexões, além de publicizar os recursos produzidos pelos pibidianos. Dar vida a essa ideia foi a forma que encontramos de transmitir nossa experiência à comunidade universitária, escolar e à todos os interessados pelo enriquecimento da docência geográfica. Esperamos que aprecie sua passagem pelo blog! 

Saudações Pibidianas.